Índice de Confiança do Consumidor cai novamente em Chapecó

O terceiro mês do ano registra em Chapecó a terceira queda no Índice de Confiança do Consumidor (ICC). É o que mostra levantamento conjunto realizado em parceria entre o curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e a Divisão de Pesquisa e Estatística do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). Março registra o recuo de 0,88 pontos no ICC, o que representa variação negativa de 0,91%, de 96,49 pontos para 95,61. Em janeiro a queda havia sido de 0,15 pontos percentuais, com variação negativa de 0,14%, e em fevereiro o recuo chegou 5,92 pontos, ou 5,78%.

Outro dado levantado na mesma pesquisa também mostra a terceira queda no ano. O Índice de Condições Econômicas (ICE), que mensura como o consumidor vê suas finanças e a conjuntura do país, baixou em 10,22%, registrando 88,30 pontos. Já o Índice de Expectativas de Consumo (IEC), que avalia como o consumidor observa a situação econômica pessoal e a conjuntura nacional para o futuro, aumentou 4,98% em março, chegando a 100,10 pontos. Outro dado é o Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC), que permite sondar o nível de obrigações a pagar ou em atraso que o consumidor possa ter. Esse índice sofreu redução de 4,68%, de 143,66 pontos para 134,97.

Causas das variações

A queda no índice de confiança é atribuída, pela coordenação da pesquisa, à época do carnaval, “que fez consumidores avaliarem este período como ruim para adquirir bens duráveis”. Outro fator de impacto está na disseminação do coronavírus, que traz consequências ruins ao mercado financeiro em geral. Quanto à elevação do Índice de Expectativas de Consumo (IEC) a coordenação considera que se deve ao fato dos consumidores estarem mais confiantes em relação às perspectivas do país.

Sobre o resultado negativo do Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC), de acordo com a coordenação da pesquisa está alinhado com o aumento do nível de endividados e/ou inadimplentes em Chapecó e é útil para avaliar a capacidade de pagamento e aquisição de novas dívidas, ou seja, “quanto mais elevado o indicador, melhor para a economia, representando menor nível de endividamento e/ou inadimplência”.