Confiança do Consumidor Chapecoense cai pelo segundo mês consecutivo

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A confiança do consumidor chapecoense caiu 4,24% em abril diante dos números de março, conforme dados da pesquisa do ICC, feita em conjunto pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e a Divisão de Pesquisa e Estatística do Sindicato do Comércio (Sicom Pesquisas). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) desceu a 91,82 pontos, com redução de 4,06 pontos, em relação aos 95,88 pontos registrados em março. É a segunda queda seguida, totalizando nesses dois meses queda de 12,36 pontos.

Realizada entre os dias 15 a 27 de março, para a amostra foram ouvidas 126 mulheres e 119 homens de diversas faixas etárias e classes de renda. A queda do índice de confiança foi puxada pela população com idade entre os 45 e 65 anos (-7,85%), por pessoas com renda de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil (-7,52%).

Essa pesquisa também indica evolução positiva nos resultados quanto ao Índice de Condições Econômicas (ICE), ao Índice de Expectativas de Consumo (IEC) e ao Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC). Quanto ao Índice de Condições Econômicas (ICE), o levantamento mostra redução de 7,65%, atingindo 72,04 pontos, ante 78,00 pontos de março, quando a redução foi de 10,52%.Os resultados indicam que os consumidores, independente da categoria analisada, avaliaram suas finanças e a conjuntura do país, em relação aos últimos 12 meses, de forma negativa comparada ao mês anterior.

A baixa no Índice de Expectativas de Consumo (IEC) foi de 2,70%, totalizando 103,97 pontos, enquanto em março esses números foram de 6,78% sobre fevereiro e de 106,86 pontos.Desta forma, que embora a confiança dos consumidores esteja diminuindo, a expectativa futura apresenta peso menor do que a perspectiva presente dos indivíduos.

O Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, que permite sondar o nível de obrigações a pagar ou em atraso que o consumidor possa ter, apresentou redução de 3,21%. Em março esse índice representava 140,63 pontos e neste mês caiu para 136,12 pontos. Entre os consumidores entrevistados, 67,8% destacaram alguma obrigação a pagar, como o cartão de crédito (59%), crediário em lojas (46,3%) e o financiamento de carro/moto (15,6%).