📅 Publicado em 18 de julho de 2025
✍️ Por Redação Rádio Efapi
Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV nesta quinta-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou firme sobre a recente taxação imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Segundo o presidente, o governo está pronto para defender a economia nacional com todos os instrumentos legais disponíveis.
“Se necessário, usaremos todos os instrumentos legais para defender a nossa economia”, afirmou Lula, citando inclusive recursos à Organização Mundial do Comércio (OMC) e a aplicação da Lei da Reciprocidade.
🇧🇷 Defesa da soberania
Durante o discurso, Lula deixou claro que o Brasil não aceitará pressões externas e destacou a importância da soberania nacional. Segundo ele, a resposta americana à proposta brasileira de negociação foi uma “chantagem inaceitável”.
“Tentaram interferir na justiça brasileira, e isso é um grave atentado à nossa soberania”, declarou.
O presidente ressaltou que o Brasil é um país aberto ao diálogo, mas que sempre defenderá seus interesses com firmeza.
💻 Regras para as big techs
Outro ponto de destaque no pronunciamento foi a atuação das chamadas big techs (grandes empresas de tecnologia). Lula reforçou que todas as empresas – nacionais ou estrangeiras – devem seguir as leis brasileiras.
“Ninguém está acima da lei. É preciso proteger as famílias brasileiras dos crimes cometidos no ambiente digital, como fraudes, racismo e ataques à democracia.”
🤝 União nacional pela economia
Lula disse estar unindo diferentes setores da sociedade — como indústria, comércio, agricultura e trabalhadores — em uma frente comum para defender os interesses do Brasil.
“Estamos juntos na defesa do Brasil, e faremos isso de cabeça erguida.”
💡 Pix é patrimônio nacional
O presidente também destacou a importância do Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado no Brasil, dizendo que ele será protegido como um verdadeiro patrimônio nacional.
Além disso, Lula lembrou que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos tiveram um superávit de mais de US$ 410 bilhões nas trocas comerciais com o Brasil, reforçando que o país sempre contribuiu para uma relação econômica equilibrada.
