A troca de fornecedores, a dificuldade de obtenção de peças e o interesse de buscar a solução para atender às necessidades dos usuários do transporte coletivo urbano. Esse é o indicativo da Auto Viação Chapecó quanto ao funcionamento dos elevadores em seus ônibus, diante de problemas que surgem eventualmente e que geram reclamações dos passageiros portadores de necessidades especiais.
Conforme a direção da empresa, os elevadores são suscetíveis à ocorrência de problemas, como quaiquer outros equipamentos dos veículos, e há dificuldade de obtenção de peças para os mais antigos. Além disso, a própria situação da via, com poeira ou buracos, pode levar o equipamento a enguiçar depois que sai da garagem em funcionamento normal, já que as maiores ocorrências tem-se verificado nos componentes eletrônicos. Em função disso, a empresa já fez uso de quatro marcas, inclusive uma automática. Atualmente, é um modelo semiautomático, instalado nos coletivos adquiridos mais recentemente, que tem se mostrado melhor para a utilização na frota de 80 ônibus que servem a 23 linhas.
O diretor da Auto Viação Chapecó, João Carlos Scopel Filho, indica que a empresa tem adotado medidas para evitar dificuldades no embarque e desembarque de portadores de necessidades especiais e tem todo o interesse em resolver qualquer problema, inclusive com definição nesse sentido com o Ministério Público. Acrescenta que há possibilidade de transporte exclusivo, mediante programação prévia, e de adequação de rotas nos horários de maior movimento, para atender os cadeirantes, no início e no fim da manhã e no começo e final da tarde. Além disso, para qualquer esclarecimento estão disponíveis o telefone com discagem direta gratuíta 0800/49311, o número via WhatsApp 98825-4929 e o atendimento online no site www.autoviacao.com.br.
Necessidade de cadastro e cartão
Para o uso gratuito do transporte coletivo urbano em Chapecó, as normas legais do município estabelecem a necessidade de cadastramento dos portadores de necessidades especiais para a confecção do cartão respectivo, inclusive com direito a acompanhante. Em caso de que o cadeirante seja empregado, a prioridade é para que utilize o vale transporte, já que a gratuidade é um benefício que recai sobre o custo global do transporte coletivo urbano. Nesse caso, também estão incluídos os idosos com mais de 60 anos e a metade da passagem para estudantes.
Jornalismo Rádio Efapi com informações da Extra Comunicação.
