Estudantes do quinto ano da Escola Básica Municipal São Cristóvão desenvolveram dentro do Projeto de Cultura Afro-Brasileira e Indígena, na disciplina de Arte, uma releitura de máscaras da cultura Africana usando como matéria prima ataduras de gesso, água e tinta. A atividade tem o intuito de fazer com que através da prática, os estudantes possam se expressar artisticamente demonstrando um pouco daquilo que aprenderam.
Para fixar ainda mais o assunto e valorizar os diversos aspectos e elementos da cultura Afro-Brasileira e Indígena, os alunos realizaram pesquisas desde o vestuário, artesanato alimentação e cultura destas etnias, e a decoração das máscaras tem como inspiração, desenhos Africanos. De acordo com o aluno Dhyonatan Falador, de 11 anos, gostou de aprender sobre a Cultura e Arte Africanas, com destaque para as vestimentas deles que são bem diferentes das nossas desde os tecidos e as cores, a máscara igual as que fizemos aqui hoje eles usam nas festas e nos rituais.
Já o aluno Matteo Bento Trevisol de Siqueira, de 11 anos, falou que além de aprender sobre a Arte e a Cultura, foi possível aprender que muitos povos imigraram para o Brasil e passaram a viver aqui. “Com estas aulas aprendemos muito da história também além de poder desenvolver nossas habilidades artísticas, além de passar e entender os hábitos e costumes dos outros povos”, explicou. A professora de Arte Eliane Fátima Brugnera disse que gosta de instigar os estudantes a desenvolver a criatividade aliando a teoria estudada com a prática e isso dá certo. Segundo ela, trabalhar diferentes culturas torna as aulas ainda mais interessantes e traz para escola, novas proposições de práticas e materiais fazendo com que os estudantes consigam demonstrar que realmente internalizaram. “A confecção da máscara que é um símbolo da Cultura Africana, usado nas festas e rituais é um recorte do conteúdo que os quintos anos estão estudando e ver neles a empolgação em expressar a criatividade e a união durante o exercício é gratificante e contagia a todos”, comentou.
Para a Secretária de Educação de Chapecó, Sandra Maria Galera, possibilitar às crianças e adolescentes atividades que os façam refletir sobre a importância do respeito às diferenças é de suma importância no contexto escolar e na formação de uma cultura. “Isso porque eles aprendem a valorizar e respeitar toda a construção histórica de um povo. Construir estes valores com os estudantes é fundamental à formação da cidadania”, finalizou.
Jornalismo Rádio Efapi com informações da Prefeitura de Chapecó.
