O incêndio em uma casa no bairro Efapi, em Chapecó, no Oeste catarinense, na manhã de terça-feira (12), reascendeu a discussão sobre a falta de efetivo de bombeiros militares na base do Corpo de Bombeiros, situada naquele bairro.
Ainda em 2017, o local foi reinaugurado, atendendo a demanda da comunidade que tem uma população estimada de 60 mil habitantes. Agora, segundo o comandante do 6º Batalhão de Bombeiro Militar de Chapecó, Tenente-Coronel Walter Parizotto, a falta de profissionais dificulta o atendimento daquela região da cidade.
“Não nos faltam caminhões, nem viaturas e nem infraestrutura. O que não temos é profissionais para atuar no posto do bairro Efapi. Estamos empenhados e buscando de todas as formas para que em Florianópolis reverta essa situação. A maioria dos soldados recém-formados estão na praia e a gente aqui precisa de efetivo”, comenta o comandante.
A última turma de bombeiros militares que se formou foi de 168 e outra turma vai se formar em maio com 90 soldados.
A base do bairro Efapi, desde o início da pandemia, ou seja, março de 2020, é ocupada por profissionais do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Em nota, a assessoria de Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina explicou a situação.
“A equipe de combate a incêndio que estava na Unidade da Efapi, foi removida do local no começo da pandemia, para evitar a contaminação cruzada das equipes, uma vez que lá está uma base do Samu. Ainda não há previsão de retorno ao local, por conta da pandemia, porém, nós sabemos da importância da unidade na região. Todas as ocorrências seguem atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina em Chapecó, com deslocamento da sede do Batalhão, no Centro da cidade, sem maiores prejuízos, uma vez que a distância é curta até o local”, conclui.
Jornalismo Rádio Efapi com informações do ND Mais.
