Vacinação da febre amarela será estendida para todas as cidades de SC

Foto: Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS

Santa Catarina deve seguir uma orientação do Ministério da Saúde e disponibilizar vacina contra a febre amarela para todos os habitantes. A meta é até fevereiro estar disponível a imunização em todas as regiões do estado. Cidadãos entre 9 meses e 59 anos, que nunca tomaram a vacina, devem se vacinar.

Até então, para os catarinenses que moram no Litoral, esta vacina só existia por uma razão: “É uma das exigências para viajar para o exterior. Aí eu tive que fazer”, conta a aposentada Atagy Feijó.

Só os moradores de 162 cidades, a maioria no Oeste catarinense, é que tinham a obrigação de se vacinar contra a febre amarela.

Calendário

Agora, o estado deve montar um “escudo contra o vírus”. Para evitar que o vírus chegue pelas florestas da Serra do Mar, a campanha começou na região de Joinville. Ali, e em 8 cidades, já tem vacina em todos os postos de saúde.

Em outubro, ela chega à região de Blumenau. Até fevereiro, a vacinação se espalha pelo Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Sul do estado.

Quem tem mais de sessenta anos também vai poder se vacinar, mas precisa de avaliação médica. Não pode se vacinar quem fez transplante de órgãos, pacientes com câncer ou HIV ou mulheres amamentando crianças menores de seis meses.

Macacos

Um dos sinais de que o vírus da febre amarela está circulando é quanto um macaco aparece morto dentro de uma cidade. Isto pode acontecer principalmente em bairros que ficam perto de florestas.

Por isso, é importante que, quem mora nestas áreas, fique atento e avise a Vigilância Epidemiológica sobre os macacos. No estado, todos os macacos mortos examinados estavam sem o vírus.

Sem histórico

Só um caso de febre amarela foi confirmado em Santa Catarina em 2018, de uma pessoa que contraiu a doença no estado de São Paulo.

“Os casos de febre amarela estão concentrados ali na região Sudeste, principalmente no estado de São Paulo e de Minas Gerais, com casos de mortes de macacos registrados no Vale do Ribeira, mais ao Sul do estado de São Paulo”, explica o diretor da Diretoria de Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Eduardo Macário.

Jornalismo Rádio Efapi com informações do G1 SC.